Há diferença entre psicologia clínica e psicologia da saúde?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Psicologia da Arte


Terapias expressivas

Psicologia da arte



Quando falamos em terapia, a primeira imagem que nos vem à mente é a de um sujeito com uma prancheta nas mãos e um divã. Mas não é preciso acomodar-se a essa idéia, existem maneiras alternativas e pró-ativas que elevam ao autoconhecimento e bem estar emocional.


Pode parecer mais uma recente maluquice, mas não é. Começou com Vygotsky (1836 a 1934.) e ganhou asas por volta de 1930, como opção terapêutica. Uma salada mista de psicologia e arte.



Vygotsky pôde testar suas construções teóricas derivadas de um domínio complexo em um outro domínio. Seu trabalho com a arte capacitou-o a tratar de problemas psicológicos complexos (...) de uma forma muito mais rigorosa do que investigadores com formação em psicologia propriamente dita, na sua época ou na nossa. Foi um mérito - e não um demérito " (Valsiner & Van Der Veer,1996)


A princípio a arte-terapia foi utilizada somente para tentar compreender pacientes com esquizofrenia. Hoje existem várias opções de terapias expressivas divertidas, seja para encarar um trauma, uma doença, ou apenas pela busca do autoconhecimento.


Particularmente gosto de ver estas terapias expressivas como uma arte do brincar ou uma “brincadeiraterapia”. Quando passamos a fase adulta esquecemos o quanto é mágico, e muito saudável, deixar a imaginação fluir. Não é preciso estar doente para querer fazer isso, basta querer quebrar a rotina. Com atitudes simples e divertidas é possível identificar pequenas fraquezas ou grandes traumas a serem vencidos. Basta dizer “sim” ao novo, que de novo não tem nada, e começar a brincadeira, já que esta é terapia do agir.


Segundo a Psicóloga, Formadora e Arteterapeuta. Coordenadora Pedagógica do Centro de Investigação e Formação da Universidade Independente Marcelli Ferraz, os benefícios das terapias expressivas são imensos:


  1. Melhora a comunicação consigo mesmo e com o outro.

  2. O cliente se independentiza do terapeuta pois é activo. Como citado acima, esta é a terapia do agir.

  3. O tempo de tratamento é reduzido em decorrência desta agilidade.

  4. Favorece a busca da harmonia e do equilíbrio da vida.

  5. Facilita o diagnóstico propiciando através da analise de imagens pictóricas, sonoras, tácteis e cinestésicas criadas pelo próprio cliente.

  6. Aumenta a espontaneidade e a criatividade positivamente orientadas.

  7. Descarrega emoções recalcadas.

  8. Facilita a mobilização de pacientes passivos e introvertidos.

  9. Propicia a catarse, ou seja, “purificação” de sentimentos recalcados nas situações em que é penoso expressar por palavras o que sente.

Seja simplesmente para fazer uma pausa meditativa na correria do dia-a-dia, seja para perscrutar as maravilhas do mundo interno, seja simplesmente para aprender a pintar, existe uma alternativa calorosa e cheia de vida, sem cara de consultório, com fruta no pé, céu, luz, tinta e barro, papel e pincel, onde a psicologia e a arte podem auxiliá-lo na busca de uma vida saudável e feliz.” Diz a coordenação do Espaço Tear, consultório de arteterapia em Belo Horizonte MG.




Fonte: www.psicologiaearte.com.br (espaço Tear)

Fonte: Texto “Terapias expressivas – Os fins terapêuticos das expressões artísticas” Por Marcelli Ferraz.

Fonte: Texto “Vygotsky e a terapia artística” de Ricardo Ottoni Vaz Japiassu.





Nenhum comentário:

Postar um comentário