Há diferença entre psicologia clínica e psicologia da saúde?

sábado, 20 de novembro de 2010

Fit's Dance, a dança estranha do chiclete japonês

Publicidad Japonesa 4.flv

Publicidad japonesa, yogurt

Pensamento sobre Marketing & Mídia.

Sabemos que a mídia em todo o meio de comunicação nos afeta de alguma maneira.
Mas o que nós não podemos nos esquecer é que fato ela nos move para onde queremos ir, pois só usamos aquilo no qual nos identificamos o que chama a atenção de vários aspectos e o que nos faz se sentirmos bem. Longe de sermos fantoches da sociedade que não nos impõe o que devemos usar, mas sim nos da varias opções de escolha.
De fato vivemos em um mundo onde para trocarmos de roupa devemos levar em conta a ocasião, o clima, como queremos parecer e o que queremos transmitir para os outros. Filmes, propagandas, revistas, jornais. Outdoors, placas, panfletos, camisas, rádios, internet, carros e tudo o que pode ser usado para a promoção de algo não é apenas uma poluição visual, mas sim uma opção de escolha onde gera curiosidade em sabermos do que se trata o que esta a mostra.  
Propagandas repetitivas onde visamos varias e varias vezes nos torna outomáticos em decisões que temos de tomar dia a dia. Por exemplo, quando nos deparamos com uma situação em uma lanchonete ou barzinho, logo nos vem quase sempre o nome de um determinado refrigerante na cabeça. Este por sua vez você acha que é o mais gostoso, porem a diversos que existem na qual você não tem satisfação de provar por achar que é menos gostoso e por não estar freqüentemente nas telas de outdoors ou na televisão.

Outra forma de vermos como a propaganda em si nos afeta, e estarmos em um dia quente com clima abafado e logo nos vem à mente a famosa cerveja. Mas qual cerveja tomar?  Aquela que não aparece em lugar nenhum, a tal da marca fulera. Ou aquela onde esta sempre cercada de mulheres. Bom é difícil escolher, sarcasticamente falando.  
Hoje o mercado que mais rende e investe em propaganda é no campo automobilístico, onde este mercado gera milhões todos os anos com anúncios em TV e outdoors. Programas exclusivos mostram veículos semanalmente ou diariamente e como ele se sobre põe em relação dos demais.
Além deste temos outro mercado que também investe fortemente em propaganda, voltando ao que foi citado acima, o mercado de bebidas é fortemente armado com propagandas que  mechem com o nosso consciente e inconsciente, nos levando a gerar sede e gosto pelo produto. A visão é uma excelente capturadora de desejos, pois geralmente o que vemos queremos, onde o desejo de posse toma conta do “ser” o obrigando a ter o desejado.
Bom, não irei mais me demorar com este texto, mas espero que o que foi colocado faça você parar para pensar sobre o que a mídia faz, ela manipula, ou nos da opção de escolha. Outro exemplo para reflexão é no ramo da moda onde muitos podem pensar em ser algo fútil ou desnecessário. Além de ser a forma de pagamento de muitos costureiros e designers do mundo todo, também gerou a seu blazer ou casaquinho que você pensa ser simples. Um casado de cor azul simplesinho e sem importância momentânea, na verdade foi desenhado, costurado, medido, alinhado, lançado em alguma coleção, usado por poucos no lançamento e que hoje esta em qualquer loja para comprar com um preço acessível. Mas com a mesma importância daquele que acaba de ser lançado por algum grande salão da moda em qualquer parte do mundo.    

Obrigado por prestigiarem esta leitura e espero que o que foi colocado aqui sirva de alguma maneira para você ser usado no dia a dia.

Influencias da Mídia no Cotidiano.

Marx em seus escritos dizia que a desigualdade é resultado de uma exploração do trabalho assalariado por meio do controle político. Para ele o conflito entre os operários e os empresários é o fato mais importante da sociedade moderna e isto permite prever o desenvolvimento histórico. Marx tinha a idéia de que o homem encontra-se alienado em sociedade e, como tal, não se dá conta das condições materiais e nem simbólicas segundo as quais vive. Para ele as relações materiais são as responsáveis pela produção de valores, crenças, instituições, comportamentos e costumes do homem. Ou seja, todos os conceitos (valores e leis) de uma sociedade giram em torno das relações materiais.
Os meios de comunicação são instrumentos de mediação pois estão interpostos entre o homem/psiquismo e o mundo (aliás faz parte dele). Segundo Vigotsky o uso que o homem faz dos instrumentos gera uma reconstrução interna de operações externas. Isto é a internalização. Os meios de comunicação também têm por fins mediar a internalização de fatos e conceitos para o homem, visando e girando em torno das relações materiais.
Os conceitos transmitidos pela mídia ao sujeito são absorvidos se os símbolos utilizados pelos meios de comunicação forem internalizados e/ou aceitos pela sociedade. Existe então uma dialética pois estes conceitos continuamente internalizados geram atitudes que vão influenciar a mídia bem como sua atuação. Desta forma não somente a mídia influencia o homem e seu comportamento como o homem a influencia reciprocamente.
Nossa pesquisa avaliou quais os meios de comunicação (mídia) mais utilizados pela amostra, se estes meios exercem influencia sobre a mesma, se o homem percebe e/ou admite esta influencia e quais são os temas e aspectos que o sujeito mais observa na mídia e se ele realmente está a par do gira em torno dele.
Nossa pesquisa que contou com uma amostra composta por um N 114 teve como resultado os dados seguintes:

A faixa etária da mostra da nossa pesquisa foi 52% de 16 a 25 ano, 19% de 26 a 35 anos, 24% de 36 a 45 anos, 05% de 45 a 55 anos, 00% de 56 a 65 anos e 00% com mais de 65 anos.
Dentre a amostra, o número de pesquisados que utilizam os meios de comunicação: De jornal impresso, revista impressa, e rádio foram relevantes, 25% da amostra utilizam como principal meio de comunicação a tv e 50% utilizam a internet sendo que a maioria é do grupo controle de universitários.
Foi interessante peceber que 72% da amostra não se considera influênciado pela mídia e somente 28% se considera influenciado.
A maioria não se lembra em qeu voltou o que demostra acentuada a alienação política bem como me outra questão pode ser confirmado pelas respostas de não terem critério para escolher um candidato.


A maioria da amostra não acredita nas notícias assistem nos jornais. Apenas 1 pessoa acredita somente no jornal nacional.
87% da amostra não acredita que os meios de comunicação são partidários, e 13% acredita que são apartidários ( sem preferência política).
A maioria assiste a programas de entretenimento, novelas e um telejornal do horário.
Outro dado relevante é que grande parte da amostra, procura saber notícias de outras regiões nacionais, não sabendo na maioria das vezes o que acontece em sua própria região.
A amostra demostra que é influênciada acentuadamente pela moda e costumes impostos pela mídia principalmente no que tange o consumismo.
Dentre grandes acontecimentos ocorridos no país, expostos na mídia que dizem respeito a política, história, entretenimento, atualidades, tecnologia a amostra demostra saber em sua maioria somente.

A mídia alcançou um lugar dominante no dia-a-dia da nossa vida. Ela cria as demandas, orienta os costumes e hábitos da civilização, de maneira até então nunca vista. Mais do que divulgar um produto ou lançá-lo no mercado, a publicidade acabou desempenhando o papel de criar hábitos, modos de viver e de pensar, além de definir estilos, fabricar modelos identificatórios, testemunhando assim o poder das palavras e das imagens sobre os seres falantes. O papel de destaque da publicidade hoje não é sem relação com a organização do mundo globalizado, no qual a comunicação ascende a um lugar decisivo no circuito produtivo. A eficácia da publicidade, portanto, apóia-se na atual organização civilizatória e também no avanço tecnológico que, no caso da imagem, produz novidades cada vez mais sofisticadas ( Barroso, 2006)


Na sociedade contemporânea tem ocorrido o surgimento de uma nova produção da subjetividade em função da organização do cotidiano pela mídia (...)portanto, crianças, adolescentes e adultos alteram suas relações intersubjetivas a partir das influências que a mídia e a cultura exercem sobre todos(Campos e Souza 2003).


Na análise que Leontiev , (1978) faz do processo de alienação na sociedade, ele define como alienação um processo que ocorre de duas maneiras: pela dissociação entre o significado e o sentido das ações humanas e pela impossibilidade existente, para a grande maioria dos seres humanos, de apropriação das grandes riquezas materiais e não-materiais já existentes socialmente, bem como a não compreensão deste fato.

 Disponível em:


 

Social Media Revolution 2 - Legendado.avi

A influência da mídia no comportamento humano

A mídia com o seu poder de persuasão consegue influenciar em todos os aspectos da vida do ser humano, as pessoas espelham-se em estereótipos impostos através dos meios de comunicação. As propagandas transmitidas na TV, impressas nos jornais, na internet ou mesmo no rádio conseguem transmitir uma imagem que irá refletir no comportamento de cada um que está tendo contato com o meio.

Hoje as pessoas seguem aquilo que “está na moda”, o que é imposto pela mídia: seja um corpo bem definido e esquelético, ou mesmo através do consumo de produtos de grifes famosas, transformando o seu habito pela busca do desejo e consumo exagerado.

As pessoas deixam de se satisfazerem com suas próprias vontades para fazer aquilo que é imposto pela mídia, seguem dietas rigorosas, gastam “rios de dinheiro”, fugindo do seu próprio controle. Com isso, gera diversos problemas como doenças, preconceitos além de diminuir sua alto estima e correr o risco de se transformar em uma pessoa que não é.

Disponível em:

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

BULLYING COMO COMBATER?


Pessoal, vamos tomar consciência, pois apenas hoje nós temos certeza de que esta agressão, prejudica e muito a vida de qualquer ser humano. O Bullying já é algo muito antigo, e não era encarado como uma prática violenta e "traumatizante".

O QUE NÓS ESTUDANTES DE PSICOLOGIA PODEMOS FAZER PARA COMBATER ESSA PRÁTICA? O QUE NÓS CIDADÃOS FAREMOS DAQUI PRA FRENTE, PARA REVERTER ESSA SITUAÇÃO? O QUE NÓS PAIS E MÃES, TIOS E TIAS, AVÔS E AVÓS, IRMÃOS E IRMÃS... FAREMOS PARA QUE OS ÍNDICES DE BULLYING DIMINUAM?

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

EXCLUSÃO SOCIAL



Exclusão social é um tema da atualidade, utilizado nas mais variadas áreas do conhecimento, mas com sentido nem sempre muito preciso ou definido. Primeiro de uma série de artigos, nosso intuito é oferecer uma visão esclarecedora a respeito.

As exclusões são de uma forma geral, dificuldades ou problemas sociais que levam ao isolamento e até à discriminação de um determinado grupo. Estes grupos excluídos ou, que sofrem de exclusão social, precisam assim de uma estratégia ou política de inserção de modo a que se possam integrar e ser aceites pela sociedade que os rodeia.
A pobreza pode, por exemplo, levar a uma situação de exclusão social, no entanto, não é obrigatório que estes dois conceitos estejam intimamente ligados. Um trabalhador de uma classe social baixa, pode ser pobre e estar integrado na sua classe e comunidade. Deste modo, factores/estados como a pobreza, o desemprego ou emprego precário, as minorias étnicas e ou culturais, os deficientes físicos e mentais, os sem-abrigo, trabalhadores informais e os idosos podem originar grupos excluídos socialmente mas, não é obrigatório que o sejam.
Pode designar desigualdade social, miséria, injustiça, exploração social e econômica, marginalização social, entre outras significações. De modo amplo, exclusão social pode ser encarada como um processo sócio-histórico caracterizado pelo recalcamento de grupos sociais ou pessoas, em todas as instâncias da vida social, com profundo impacto na pessoa humana, em sua individualidade.

Tecnicamente falando, pessoas ou grupos sociais sempre são, de uma maneira ou outra, excluídos de ambientes, situações ou instâncias. Exclusão é "estar fora", à margem, sem possibilidade de participação, seja na vida social como um todo, seja em algum de seus aspectos.

Outro conceito de exclusão social aplicável à realidade de uma sociedade capitalista é que "excluídas são todas as que não participam dos mercados de bens materiais ou culturais" (Martine Xiberas).

Em termos dialéticos, é um processo complexo e multifacetado (polissêmico), dotado de contornos materiais, políticos, relacionais e subjetivos.
Não é uma falha, uma característica do processo capitalista, ou de outro regime político-ideológico: a exclusão é parte integrante do sistema social, produto de seu funcionamento; assim, sempre haverá, mesmo teoricamente, pessoas ou grupos sofrendo do processo de exclusão.



A Psicologia pode contribuir com a inclusão social? Deixe sua opinião.

TODOS CONTRA O BULLYING

O que realmente é o Bullying?

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
Qual a repercussão?
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
Onde podemos encontrar o Bullying?
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
Quais as Consequências?
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
Quais os alvos mais frenquentes?
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
Índices comuns no Brasil:
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

20 de outubro - Dia Mundial Contra o Bullying



Vamos Fazer a nossa parte, divulguem e ajudem, ninguém merece passar por este tipo de agressão, vamos proteger uns aos outros.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

COMPLEXO DE ÉDIPO: FREUD E A MULTIPLICIDADE EDÍPICA

Eve samagaia, Valmor Freitas e Wilson Pereira Figueredo, alunos do terceiro semestre de Psicologia da UNIASSELVI - FAMEBLU

O complexo de Édipo, diz respeito às relações inconscientes entre pais e filhos, onde o filho ou filha toma como seu primeiro objeto sexual o genitor do sexo oposto, e tenta livrar-se do genitor do mesmo sexo que o seu, num segundo momento busca identificar-se com este último. Por volta dos três a quadro anos de idade ocorre o ápice deste conflito, seguido de um período de latência até a chegada da adolescência onde o sujeito volta-se ao mundo em busca de novos objetos sexuais.

Chaim Samuel Katz em sua obra “Complexo de Édipo: Freud e a multiplicidade edípica” parte das origens da lenda de Édipo e rastreia o conceito de complexo na história da medicina. Na tomada das várias versões da lenda do rei de Tebas, Chaim Katz privilegia a versão de Sófocles por ser a mais elaborada que chegou até nós. No inicio de sua obra Chaim Katz cita um texto de Foucault que ensina que a psicanálise freudiana está permanentemente em movimento, enlaçando seus conceitos repetidamente. A obra, “Complexo de Édipo: Freud e a multiplicidade edípica” nos trazem informações para a compreensão da formação do funcionamento psíquico bem como a formação dos delírios das fantasias, das psicoses e tantas outras patologias. Nenhuma criança escapa ao complexo de Édipo, portanto esse assunto traz implícita a nossa história, a maneira como lidamos com as pessoas que nos cercam a resolução de conflitos esta ligada as primeiras relações parentais que marcaram nossa história.

Freud nos remete a pensar sobre conceitos como a libido o recalque, as pulsões, a sexualidade, o inconsciente, a consciência, nossas memórias, a percepção, as representações e sintomas. As expressões contidas neste glossário fazem parte da leitura de muitos profissionais da área da saúde com maior destaque para psicólogos e psiquiatras, a leitura desse glossário fará com que você obtenha melhor compreensão ao ler livros artigos e periódicos da área.
GLOSSÁRIO
Afeto: “Um dos estados emocionais, cujo conjunto constitui a gama de todos os sentimentos humanos, do mais agradável ao mais insuportável, que se manifesta por uma descarga emocional violenta, física ou psíquica, imediata ou adiada” (CHEMAMA, 1995, p. 10).

Complexo de castração: “Em teoria psicanalítica, a combinação dos sentimentos e fantasias inconscientes da criança associado a ser privada do FALO o que nos meninos significa a perda do pênis e nas meninas a crença de que ele já foi removido. Deriva-se da descoberta de que a menina não tem pênis e esta estritamente ligada ao complexo de Édipo” (VANDENBOS, p. 195).

Complexo de Édipo: "Em teoria psicanalítica, os sentimentos eróticos do filho em relação a mãe, acompanhados por rivalidade e hostilidade em relação ao pai, durante o estágio fálico de desenvolvimento. O relacionamento correspondente entre a filha e o pai é denominado complexo de Édipo feminino. O complexo de Édipo completo inclui tanto essa forma heterossexual, denominada complexo de Édipo positivo, como sua contra parte homossexual, o complexo de Édipo negativo "(VANDENBOS, 2010, p. 195).

Defesa: “Sigmund Freud designa por este termo o conjunto das manifestações de proteção do eu contra as agressões internas ( de ordem pulsional) e externas, suscetíveis de constituir fontes de excitação e, por conseguinte, de serem fatores de desprazer. As diversas formas de defesa em condições de especificar afecções neuróticas costumam ser agrupadas na expressão mecanismos de defesa” (ROUDINESCO e PLON, 1998, p. 141).

Delírio: “Segundo S. Freud, tentativa de cura, de reconstrução do mundo exterior, pela restituição da libido aos objetos, privilegiada na paranóia e tornada possível graças ao mecanismo da projeção, que permite que aquilo que foi abolido dentro retorne ao sujeito de fora” (CHEMAMA, 1995, p. 38).

Desejo: “Em teoria psicanalítica, a manifestação psicológica de um instinto biológico que opera em um nível consciente ou inconsciente, em linguagem geral, qualquer vontade ou ânsia” (VANDENBOS, 2010, p. 271).

Fantasia: “Alguma das séries de experiências e processos mentais marcados por imagens vívidas, intensidade de emoções e relaxamento ou ausência de lógica. Essas experiências podem ser conscientes ou inconscientes em grau variados” (VANDENBOS, 2010, p. 410).

Histeria: “Derivada da palavra grega hystera (matriz, útero) a histeria é uma neurose caracterizada por quadros clínicos variados. Sua originalidade reside no fato de que os conflitos psíquicos inconscientes se exprimem de maneira teatral e sob forma de simbolizações, através de sintomas corporais paroxísticos (ataques ou convulsões de aparência epilética) ou duradouros (paralisias, contraturas, cegueiras)” (ROUDINESCO e PLON, 1998, p. 337).

Identificação: “Termo empregado em Psicanálise para designar o processo central pelo qual o sujeito se constitui e se transforma, assimilando ou se apropriando em momentos chaves de sua evolução, dos aspectos, atributos ou traços dos seres humanos que o cercam” (ROUDINESCO e PLON, 1998 p. 363).

Incesto: “Chama-se incesto a uma relação sexual, sem coerção nem violação, entre parentes consangüíneos ou afins adultos ( que tenham atingido a maioridade legal), no grau proibido pela lei que caracteriza cada sociedade: em geral, entre mãe e filho, pai e filha, irmão e irmã. Por extensão, a proibição pode estender as relações sexuais entre tio e sobrinha, tia e sobrinho, padrasto e enteada, madrasta e enteado, sogra e genro, sogro e nora” (ROUDINESCO e PLON, 1998, p.372).

Libido: “Energia psíquica das pulsões sexuais, que encontram seu regime em termos de desejo, de aspirações amorosas, e que para S. Freud, explica a presença e a manifestação do sexual na vida psíquica” (CHEMAMA, 1995, p. 126).

Narcisismo: “Amor próprio excessivo ou egocentrismo, em teoria psicanalítica, adotar o próprio ego ou corpo como um objeto sexual ou foco da libido ou procurar ou escolher alguém para fins de relacionamento com base em sua semelhança com a própria pessoa” (VANDENBOS, 2010, p. 635).

Neurose: “Qualquer um de uma variedade de transtorno mentais caracterizados por ansiedade significativas e outros sintomas emocionais aflitivos, como medo persistente e irracional, pensamentos obsessivos, atos compulsivos, estados dissociativos e reações somáticas e depressivas” (VANDENBOS, 2010, p. 647).

Paranóia: “Organização psicótica da personalidade ligada à ausência, no sujeito, da função paterna simbólica” (CHEMAMA, 1995, p. 159).

Prazer (princípio de): Princípio que rege o funcionamento psíquico, segundo o qual a atividade psíquica tem por finalidade evitar o desprazer e buscar o prazer (CHEMAMA, 1995, p. 164).

Pulsão: “Termo surgido na França, em 1625, derivado do latim pulsio, para designar o ato de impulsionar. Empregado por Sigmund Freud a partir de 1905 tornou-se um grande conceito da doutrina psicanalítica, definido como a carga energética que se encontra na origem da atividade motora do organismo e do funcionamento psíquico do homem” (ROUDINESCO e PLON, 1998, p. 628).

Recalque: “Para Sigmund Freud, o recalque designa o processo que visa manter no inconsciente todas as idéias e representações ligadas ás pulsões e cuja realização, produtora de prazer, afetaria o equilíbrio do funcionamento psicológico do indivíduo, transformando-se em fonte de desprazer. Freud, que modificou diversas vezes sua definição e seu campo e ação, que o recalque é constitutivo do núcleo original do inconsciente. No Brasil também se usa o termo recalcamento” (ROUDINESCO e PLON, 1998, p.647).

Sexualidade: “Sexualidade não designa apenas as atividades e o prazer que dependem do funcionamento do aparelho genital, mas toda espécie de excitações e de atividades presentes que proporcionam um prazer irredutível a satisfação de uma necessidade fisiológica fundamental e que se encontram a titulo de componentes na chamada forma normal do amor sexual” (LAPLANCHE e PONTALIS, 2001, p. 476).

Signos: “Em lingüística e SEMIÓTICA, tudo o que transmite significado, um signo pode ser verbal ou não verbal” (VANDENBOS, 2010, p. 841).

Subjetividade: “Em geral, a tendência a interpretar dados ou a fazer julgamento à luz de sentimentos, crenças ou experiências pessoais, em pesquisa empírica, a falha em alcançar padrões adequados de objetividade” (VANDENBOS, 2010, p. 879).

Tabu: “Convenção religiosa, moral ou social proibindo um determinado comportamento, objeto ou pessoa” (VANDENBOS, 2010, p. 890).

REFERÊNCIAS

CHEMAMA, Roland. Dicionário de psicanálise. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1995.

KATZ, Chaim Samuel. Complexo de Édipo: Freud e a multiplicidade edípica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2009.

PONTALIS, Jean Bertrand; LAPLANCHE, Jean. Vocabulário de psicanálise. São Paulo 2001.

ROUDINESCO, Elizabetth; PLON, Michel. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

VANDENBOS, Gay R. Dicionário de Psicologia da APA. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Psico-oncologia



O que é o serviço de Psicologia Oncológica?
Você conhece ou já ouviu falar?

O câncer ainda é uma patologia mais temida no mundo moderno. Vem revestido de angustia e desespero diante do diagnóstico, mesmo quando é potencialmente curável. O enfrentamento é individual, mas surge como estigma que ter câncer é estar condenado à morte, o que retrata uma visão da nossa cultura que vive com o sentimento de imortalidade e diante do impacto de uma doença crônica a ameaça da morte fica em evidência.

A doença oncológica reveste-se de características com grande carga emocional e social e assume uma representação social de elevado componente simbólico. A doença torna-se um foco contínuo de ansiedade e stress, tal como o seu tratamento e efeitos iatrogênicos. Esta problemática não se circunscreve somente aos doentes, estendendo-se também à família, amigos e muitas vezes a todas as pessoas envolvidas no seu tratamento.

A Psicologia Oncológica atua de forma integrada com a equipe multidisciplinar,desenvolvendo técnicas especialmente elaboradas com a finalidade de abrir um espaço para que os pacientes e seus cuidadores consigam tomar maior consciência de si, de sua história de vida, suas crenças, atitudes e de seu momento, para que desta forma possam agir, modificando comportamentos, elaborando suas emoções, aliviando suas tensões, promovendo assim uma melhor qualidade de vida. A doença pode vir a ser um aprendizado levando o paciente a perceber que o Câncer pode não ser um final, mas um recomeço para uma vida melhor.


“Reconhecer que o Ontem é uma história, o HOJE a realidade e o Amanhã é uma incógnita para todo o ser humano e isto independe de ter um Câncer”.

Fonte: Site www.ctopetropolis.com.br/noticia.asp?id=153 - Acessado em: 17/11/2010