Há diferença entre psicologia clínica e psicologia da saúde?

sábado, 2 de outubro de 2010

O que é Psicologia organizacional e do trabalho:

A Psicologia Organizacional e do Trabalho é uma área do conhecimento e um campo de atuação profissional que objetiva planejar, coordenar e desenvolver ações humanas que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida e bem estar da sociedade. Assim, é necessário o aperfeiçoamento dos profissionais que buscam transformar o conhecimento em capacidade de atuação a partir da identificação de fenômenos e processos psicológicos no âmbito produtivo.

Objetivo
Capacitar profissionais para atuar no campo da Psicologia Organizacional e do Trabalho em diferentes tipos de organizações e processos de trabalho.

Público-Alvo

Profissionais das áreas de saúde, sociais aplicadas e ciências humanas que atuem, ou pretendam atuar, em setores de recursos humanos de empresas.

Psicologia Marketing e Mídia


O que tem haver psicologia com Marketing  ¿ Podemos dizer que marketing e a psicologia caminham juntos, o marketing promove bens e serviços ao mercado consumidor a favor de sua satisfação e a psicologia procura entender o consumidor visando suas reais necessidades e procura compreender o comportamento humano buscando prever suas futuras necessidades.
Sendo assim, o marketing tem como conceito básico as necessidades humanas, não só reais necessidades, mas desejos. Os desejos podem ser descrevidos como necessidades moldadas pela cultura, personalidade e características pessoais. A maior demanda é o desejo por produtos específicos muitas vezes não necessários, moldada na vontade de adquirir e realizadas com no poder de compra.
Mas não se enganem! O marketing não cria necessidades, ela apenas influencia, sugere aos consumidores, que determinado produto, satisfaria suas necessidades.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Psicologia Hospitalar

Para que serve?

A Psicologia Hospitalar é uma das áreas que um psicólogo formado poderá atuar. Ela atua em instituições de saúde ou ensino, a qual necessita de profissionais especializados na área.

Os atendimentos não são direcionados apenas ao paciente, mas a todas as pessoas que estão ao seu redor, como seus familiares. Tem capacidade de desenvolver diversos atividades e atendimentos em muitos níveis de tratamento estando sempre focado em acompanhar e avaliar os processos psíquicos do paciente que estará enfrentando uma série de procedimentos médicos, buscando uma melhoria na recuperação física, emocional e psicológica do paciente. Não cabe ao psicólogo diagnosticar a doença mas sim saber o que ela faz o paciente sentir e assim, realizar o tratamento mais adequado.

Você alguma vez já deve ter se perguntado qual o objetivo da psicologia. Ela tem como objetivo, trabalhar com a relação e o conjunto paciente, família, processos do tratamento e sofrimento psíquico que passa a co-existir no paciente devido o grau da doença, das internações necessárias e dos tratamentos. Cuida de todo processo de assistência aos familiares do paciente e ainda tem o papel de ensinar e desenvolver pesquisas cientifica na área da saúde, visando uma melhoria mais eficaz para o paciente.

terça-feira, 28 de setembro de 2010



PSICOLOGIA COMUNITÁRIA




A Psicologia Comunitária é uma disciplina recente. Sua origem remonta, por um lado à psiquiatria social e preventiva, à dinâmica e psicoterapia de grupos, práticas "psi" que conceituavam uma origem social a seus objetos de estudo. Embora as primeiras conceituações e práticas comunitárias em Psicologia tenham sido norte-americanas ou européias, é na América Latina que a disciplina ganha contornos característicos. A psicologia comunitária é uma nova forma de pensar e praticar a psicologia, distinta da tradição dominante.

Na noção de psicologia comunitária, segundo Andery (2001), a palavra comunidade vem sendo usada para designar a instrumentalização de conhecimentos e técnicas psicológicas que possam contribuir para uma melhoria na qualidade de vida das pessoas e grupos distribuídos nas inúmeras aglomerações humanas que compõem a grande cidade. É um movimento de aproximação do cotidiano das pessoas principalmente nos bairros e instituições populares onde a grande parcela da população vive, organiza-se e cria seus canais de expressão.

De acordo com Freitas (1999), a psicologia social comunitária utiliza-se do enquadre teórico da psicologia social, privilegiando o trabalho com grupos, colaborando para a formação da consciência crítica e para a construção de uma identidade social e individual orientadas por preceitos eticamente humanos. Freitas indica que os instrumentos utilizados para intervenção, e também construídos no desenvolvimento do trabalho, podem ser: entrevistas (muitas vezes coletivas), conversas informais (em locais variados, por exemplo num bar, em caminhadas), visitas às casas da população ou a alguma festividade, diários de campo (registros de acontecimentos importantes, idéias que possam contribuir para ações), resgate histórico e cultural da comunidade (por meio de representantes da igreja, pessoas significativas, lideranças).


A psicologia comunitária operando com o enquadre teórico da psicologia social crítica propor-se a compreender a constituição da subjetividade dos seres humanos numa comunidade, seja geográfica como, por exemplo um bairro, ou psicossocial como, por exemplo, os participantes de um centro comunitário. Ao compreender e para fazê-lo, funda-se no respeito ao saber e às práticas desses sujeitos e atua predominantemente com grupos. (Neves e Bernardes, 1999)



Referências:
Neves, S. M. e Bernardes, N. M. G. Psicologia Social e Comunidade. IN: Strey, Marlene N. (org). Psicologia Social Contemporânea: livro-texto. Petrópolis: Vozes, 1999.
FREITAS, M. F. Q. 1999. Psicologia na comunidade, psicologia da comunidade e psicologia (social) comunitária - prática da psicologia em comunidades nas décadas de 60 a 90, no Brasil. In: CAMPOS, R. H. F. (Org). Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, pp.73.

LANE, S. T. M. 1994. A psicologia social e uma nova concepção do homem para a psicologia. In: SÍLVIA T. M. LANE; WANDERLEY CODO (Orgs.). Psicologia social: o homem em movimento.
São Paulo: Brasiliense.